quarta-feira, 2 de maio de 2007

Mulheres

Dizem que a uma certa idade nós as mulheres nos fazemos invisíveis, que nossa atuação na cena da vida diminui e que nos tornamos inexistentes para um mundo onde só cabe o impulso dos anos jovens Eu não sei se me tornei invisível para o mundo, pode ser, porém nunca fui tão consciente da minha existencia como agora, nunca me senti tão protagonista da minha vida, e nunca desfrutei tanto cada momento da minha existencia. Descobri que não sou uma princesa de contos de fada; descobri o ser humano sensível que sou e também muito forte. Com suas misérias e suas grandezas. Descobri que posso me permitir o luxo de não ser perfeita de estar cheia de defeitos, de ter fraquezas, de me enganar, de fazer coisas indevidas e de não responder as expectativas dos outros. E , apesar disso... Gostar de mim Quando me olho no espelho e procuro quém fui…sorrio àquela que sou… Alegro-me do caminho andado, assumo minhas contradições. Sinto que devo saudar a jovem que fui com carinho, mas deixa-la de lado porque agora atrapalha-me. Seu mundo de ilusões e fantasias, já não me interessa. É bom viver sem ter tantas obrigações. Que bom não sentir um desasossego permanente causado por correr atrás de tantos sonhos.

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